quarta-feira, 7 de setembro de 2011

A questão do trânsito no Brasil

Outro dia recebi o seguinte e-mail de um amigo:

CET INAUGURA Radares Embutidos
CET INAUGURA A ERA DOS “RADARES ARAPUCAS” EM SP
Para quem mora em São Paulo, e também para aqueles que visitam SP, muita atenção !...fiquem atentos !...







Atenção para os novos radares em São Paulo
Os radares “arapucas” agora estão embutidos nos “guard-rails” !


Os endereços são:
 1) Av. Rio Branco x Av. Duque de Caxias;

2) Av. Brasil x Rua. Veneza;

3) Rua Tabapuã x Rua Dr. Renato Paes Barros;

4) Av. Do Estado x Av. Santos Dumont;

5) Rua Jeroaquara x Rua Clélia;

6) Rua Bom Pastor x Rua dos Patriotas;

7) Av. Francisco Matarazzo x Av. Antártica;

8) Av. Diógenes Rua de Lima x Av. São Gualter;

9) Av. São João x Av. Ipiranga;

10) Av. Brasil x Rua Colômbia;

11) Rua Dr.. Plínio Barreto x Rua Rocha;

12) Rua Rui Barbosa x Rua Conselheiro Carrão;

13) Av. Eusébio Matoso x Rua Bento Frias;

14) Rua Taquari x Rua Catarina Braida;

15) Av. Santo Amaro x Av.Dr. Hélio Pellegrino;

16) Av. Afrânio Peixoto x Rua Alvarenga;

17) Rua Antonio de Barros , altura da Rua Aguapei;

18) Av. Esc. Politécnica, Altura da Ci. Alb. Cavalcanti;

19) Rua Boa Vista, Altura da Rua São Bento;

20) Av. Esc. Politécnica x Rua Waldemar Roberto.

Tambem foram inseridos os radares de pequena dimensão, embutido em
 vigas de muro de cimento, numa altura de 2,50 a 3,00m., um dos exemplos é o do Laboratório Roche, no começo da pista local da marginal Pinheiros sentido Santo Amaro, a 300 m . de quem vem da Castelo Branco e a 200 m do fim de ponte que vem da Marginal Tietê. Na expressa tem 1 antigo logo depois.

Foram incluídos dois de faixa de pedestres:

1) Av.João Pedro Cardoso em frente ao nº 300 (nos dois sentidos)- Que liga a Tamoios c/ Pedro Bueno );

2) Av. Pedro Bueno , em frente ao nº. 130l (sentido Jab.), 300 metros antes da Lombada Eletrônica;

Veja a lista de locais onde funcionarão radares do tipo LAP, que lêem placas e flagram infratores do rodízio:

1) Marginal Tietê, sentido Ayrton Senna, nas proximidades do estádio do Canindé;

2) Avenida dos Bandeirantes, sentido marginal, na altura da Rua Alberti Willo;

3) Marginal Tietê, sentido Castello Branco, após a Ponte Atílio Fontana;

4) Avenida Indianópolis, sentido Ibirapuera, próximo à Alameda dos Sorimãs;

5) Avenida Sena Madureira, sentido Vila Mariana, na altura do nº 1.265;

6) Avenida 23 de Maio, sentido Centro, próximo ao Viaduto Pedroso;

7) Marginal Pinheiros, sentido Interlagos, pista expressa, antes da Ponte do Jaguaré;

8) Avenida Alcântara Machado, em ambos os sentidos, na altura da Rua Placidina;

9) Avenida das Nações Unidas no sentido Castello Branco, na altura do nº 7.163. 

Repasse,....é duro trabalhar para sustentar esse esquema de “faturamento”. 





Bom, para variar eu sempre vou discordar dessas justificativas para justificar deslizes de qualquer natureza, então respondi ao amigo e todos os que estavam em sua lista os meus argumentos que seguem abaixo:






  Boa tarde a todos!

  Aproveitando o gancho levantado por nosso companheiro Jairo, eu considero essa informação de muita importância, é sempre bom conhecer os dispositivos que garantem o cumprimento das leis, entendo a analogia com uma arapuca no sentido de ser um meio disfarçado a fim de flagrar (capturar) os motoristas que não observam as regras de trânsito, pois é fato conhecido que os radares que ficam à vista não servem para nada, acredito que um cidadão consciente de suas obrigações não pode ter qualquer tipo de problema com essas coisas, salvo em raríssimas situações cujas circunstâncias nos obrigue a ações excepcionais, às vezes uma vida inteira se passa e tais situações nunca  serão necessárias. Por outro lado esse é um país com alto índice de acidentes de trânsito, acima da média mundial, a questão financeira levantada no e-mail vem a calhar nessa parte, recursos pesados dos impostos são gastos para os atendimentos emergenciais e tratamentos médicos, sem falar em vidas ceifadas, que na maioria das vezes se tratam de pessoas no auge da produtividade que deixam de contribuir com seu trabalho para o desenvolvimento da nação, aí sim se pode dizer que fica duro arcar com a nossa parte para sustentar esse esquema de "faturamento" do custo Brasil, pois estamos perdendo contribuintes que poderiam estar ajudando a aliviar essa carga, fora os recursos que são direcionados para tratar os acidentados. Desde o novo código de trânsito o Brasil vem percebendo uma estagnação no número de acidentes com vítimas fatais, isso dentro de um contexto onde a frota de veículos vem crescendo assustadoramente, esse estancamento de acidentes se deve justamente no endurecimento e cumprimento das leis de trânsito.

É preciso vencer o paradigma no trânsito, da época em que começamos a dirigir, onde o impacto econômico e de produtividade era irrelevante (só as vidas que jamais serão irrelevantes, mas aí pelo menos podemos dizer que era problema de cada um), os tempos são outros, não podemos mais ignorar isso, principalmente para nós que pertencemos a um clube de serviço como o Rotary, que preza pela ética e é sensível às questões sociais, pois no final das contas recursos deixam de chegar onde realmente é necessário e o país cresce menos assim, é difícil, complicado, mas se orientando nos motivos certos conseguiremos.

* essa é uma opinião pessoal, não representando qualquer classe ou grupo de pessoas.

Fabriciu A. V. Benini

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