quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Oração de reflexão sobre a vida em sociedade

Que mundo é esse em que vivemos? Onde valores atuais não existiam pouco tempo atrás, onde o que era certeza absoluta hoje é dúvida. Será que é por causa disso que dizem que o mundo é complexo? Mas nada pode ser mais complexo do que a vida e a vida sempre existiu! É nessa confusão que nos assombra como um fantasma, que nos defronta constantemente com contradições que necessitamos de discernimento, discernimento para separarmos o que é bom do ruim, discernimento para conseguirmos identificar aquilo que é importante para o coletivo, discernimento para não excedermos naquilo que acreditamos passando por cima de nosso próximo crendo que o coletivo irá se beneficiar, pois isso pode resultar em intolerância e o mundo está carente é de tolerância.
É nesse mundo de dilemas que os princípios devem servir como guia para nossas vidas, pautado em virtudes, mesmo que digam que virtude não passa de filosofia e que por isso não pode ser praticada. Pessoas virtuosas praticam o respeito, respeito por si e pelo próximo, que propicia o diálogo, entendimento, aprimoramento e nessa jornada rumo à convergência para um mundo melhor o maior aliado só pode ser a paciência, porque a velocidade das mudanças nunca será apropriada, mas com bravura e integridade podemos alcançá-la nessa grande aventura que é nossa vida para o nosso bem e para o bem das gerações vindouras.
Amém.


Fabriciu A. V. Benini

domingo, 6 de dezembro de 2009

Esta mensagem motivou o artigo seguinte, depois dessa parte (NÃO CONCORDO COM O TEXTO ABAIXO)


Texto intitulado: A Bolsa da Dilma
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 Esta Bandeira é Nossa !
ESSA É NOSSA CANDIDATA A PRESIDENCIA! QUEM SABE, ISSO AJUDE NA HORA DE VOLTAR.
ELA PODERIA TER ESSA BOLSA SE ELA TRABALHASSE PRA ISSO, O PIOR É QUE É NOSSO DINHEIRO...
TIREM SUAS CONCLUSÕES!
essa foi forte! O povo não perdoa, e nem deve deixar passar uma dessas...
A bolsa da DILMA


A jornalista Anna Ramalho escreveu na sua coluna no Jornal do Brasil:

"A ministra Dilma Rousseff, em foto publicada anteontem n' O Globo, deve ter se esquecido de esconder a bolsa – tamanha foi a bronca no assessor do Geddel. Trata-se de uma Kelly, grife Hermès, criada em homenagem à princesa Grace, e objeto de consumo das milionárias mundo afora."

Detalhe: a bolsa não custa menos de 4.700 euros – cerca de R$ 14 mil. Portanto… Quem ainda teme a revolucionária comunista dos anos 70 pode ficar tranquilo. Não se usa uma Kelly impunemente.É muito bonito pregar comunismo nas propriedades e com o dinheiro dos outros..."

Para comprar a bolsinha que ela usa, o trabalhador brasileiro tem que trabalhar dois anos, sem comer, sem morar, investindo tudo na bolsinha da ministra boazinha do PAC, numa farsa de quem quer parecer popular. Mas que na verdade, depois de guerrilheira, o que ela virou foi uma aproveitadora do dinheiro público para uso de luxos 'burgueses'.

Enquanto ela e Lula atiram bolsa-família para manter a ignorância do povo, ela se agarra mesmo é no poder para ganhar milhões e poder andar como madame, com bolsa de madame.
Resultado de tudo isso: Ela é a campeã absoluta em todas as pesquisas em REJEIÇÃO!




sábado, 5 de dezembro de 2009

Ponto de vista sobre afirmações de que os eleitores são palhaço. (texto citava a bolsa de Dilma)

  Bom dia companheiros!
  Em função dos e-mails encaminhados pelos companheiros Arthur e Marivaldo, cuja opinião já adianto de antemão respeito muito, gostaria de estar colocando um pouco do meu ponto de vista a respeito da tentativa inconsciente que existe de se colocar o povo brasileiro na condição de vítima. É importante lembrar que quem coloca os supostos políticos indignos no poder é o próprio povo brasileiro, e no nosso caso existe uma agravante, pois supostamente somos os formadores de opiniões das massas, estamos em posição de liderança em nosso ambiente de trabalho, além disso é comum testemunhar no dia a dia eventos que podemos dizer que são até comuns onde há grande analogia aos escândalos que ocorrem em Brasília. Por exemplo, quem nunca burlou uma lei de trânsito para tirar uma vantagem pessoal momentânea? Um ato inocente, que não prejudica ninguém. Do meu ponto de vista os políticos fazem em Brasília exatamente o que a maioria dos cidadãos fazem em suas vidas, só que em proporções maiores, para mim eles são um reflexo do que o povo que o elegeu são.
  Essa tentativa em colocar as pessoas na condição de vítima atrapalha o processo de amadurecimento que a nação vem passando nos últimos anos, são transformações profundas que, como tudo deve ser, é mais lento do que gostaríamos que fosse. São argumentos como o de insinuar que somos palhaços que vemos pessoas, que trabalham, usar isso para justificar alguma falcatrua na sua profissão, eles dizem, "Eu vou ficar fazendo tudo certo enquanto os políticos metem a mão no nosso dinheiro?? Eu não sou palhaço!! Eu vou fazer também.", acabamos entrando em um ciclo vicioso que se auto-alimenta um com o erro do outro.
  Todos temos vontade de mudar com tudo isso, ninguém aguenta mais tanto escândalo, mas precisamos fazer nossa parte também e com certeza não é se fazendo de vítima, é dando o exemplo para os que estão abaixo de nós nos copie. Vamos assumir nossa parcela de responsabilidade nessas coisas e tentar mudar com ações efetivas.

Fabriciu A. V. Benini
Rotary Clube São Carlos - Pinhal*

* Este artigo não reflete a opinião do Rotary Clube Pinhal, sendo somente um ponto de vista do autor.

Comentário de outros comentários de jornal sobre um acidente envolvendo bicicleta

No começo eram com as motos, eram poucas, mas aos
poucos foram crescendo; depois de muito tempo
reclamando, os motoristas que não conseguem perceber
os problemas além de seus próprios, reduziram as
reclamações, até porque eles próprios acabaram
aderindo às motos. Agora esses mesmos pobres
infelizes, que só enxergam seus próprios problemas,
tratam os ciclistas como se esses não tivessem
direito nenhum. Bicicleta não é pedestre... Bicicleta
não é veículo... Mas bicicleta não polui, não aumenta
o congestionamento, não faz barulho, todos podem ter
um...
Sugiro aos egoístas de plantão que pensem um
pouquinho em seu próximo e dê sugestões para melhorar
o acesso às bicicletas, até porque uma melhor
organização iria resultar em benefícios para o seu
próprio mundinho. Converse com um político a
respeito.

Carta de resposta ao atual síndico de meu prédio

São Carlos, 08 de setembro de 2009

Prezado condômino, em relação ao último comunicado enviado pelo síndico, gostaria de lembrar que o mesmo foi Conselheiro ativo de nosso condomínio sendo que nunca perdeu uma única reunião que envolvia decisões financeiras, tudo o que foi contratado e planejado, obrigatoriamente passou pelas mãos do conselho. O conselho de nosso condomínio sempre esteve a par do planejamento e os meios de contornar os problemas, pois nada era executado sem o seu consentimento, seguindo o espírito democrático que sempre guiou a administração anterior. Ainda gostaria de lembrar que nosso condomínio dispõe de um zelador, que sempre foi incumbido de realizar todos os contatos necessários quer seja para realizar orçamento, quer seja para contratar serviços e que, portanto tinha todas as condições de orientar qualquer síndico que iniciasse os trabalhos, coisa que tenho certeza que fez, ainda conta com uma competente administradora de condomínios, a Perfil, que sempre possuiu todas as contas em seu domínio e acompanhou toda a administração anterior.
Vale lembrar ainda, aos que estiveram presentes na última eleição para síndico, que o síndico anterior foi vítima de difamação explícita do atual síndico, que mesmo sob protestos veementes nenhuma reparação fez a respeito.
Mesmo levando todos os fatos anteriores em consideração, o atual síndico convocou uma reunião para tirar dúvidas sobre a gestão anterior que foi prontamente atendido e todas as dúvidas, que na ocasião não havia, seriam sanadas. Em nenhum momento esclarecimentos foram negados ao atual síndico.
Aproveitando a oportunidade gostaria de chamar a atenção quanto aos problemas trabalhistas que nosso condomínio está sendo exposto, pois os funcionários não estão recebendo pelas horas extras que constantemente fazem e o sindicato que eles são filiados não permite que se forme a conhecida bolsa de horas. É importante colocar essa questão em pauta para a próxima assembléia a fim de que se cumpra a lei, pois nosso condomínio é composto, em sua esmagadora maioria, por cidadãos conscientes.
É importante ter um síndico capaz, que reconheça suas limitações e trabalhe para contorná-las e não ficar inventando desculpas e empurrando a culpa para as costas dos outros. O síndico deve encarar os problemas que fazem parte de sua função e resolvê-los com observância nas leis, na convenção e nas assembléias ao invés de mandar seus condôminos "procurar seu direito" na justiça cível quando um problema pertinente a sua competência for levado diante dele.

CARTA DE DESPEDIDA COMO SÍNDICO DO CONDOMÍNIO EDIFÍCIO DOS PINHAIS


Durante os últimos dois anos tive a honra de estar à frente da administração de nosso querido condomínio. Com o privilégio de estar compartilhando o meu ponto de vista a respeito da responsabilidade, comprometimento, segurança e bem estar de seus moradores, assim como na luta pela valorização do patrimônio dos condôminos. Com isso minha gestão priorizou o coletivo e, consequentemente, nossa convenção, que pelo menos em teoria deveria retratar a visão de convívio em comunidade que seus condôminos escolheram, regendo atitudes e procedimentos que deve-se estabelecer para haver harmonia em um frágil ambiente onde as pessoas vivem tão próximas umas das outras e que todo ato, por menor que seja, interfere diretamente no seu próximo.
 Lutei até as últimas consequências contra as práticas danosas da formação de "panelinhas" na sistemática de tomada de decisão da administração, onde um pequeno grupo de pessoas com afinidades específicas ditam o futuro impondo seu ponto de vista em detrimento da maioria. Valorizei o nosso conselho, único grupo de pessoas com representatividade para se decidir sobre questões mais delicadas, nos reunindo regularmente para tratar de assuntos mais sensíveis ou para tomar decisões críticas. Instituí a Comissão de Reforma para dar mais representatividade nas decisões das grandes reformas que nosso prédio está passando, sempre nos reunindo e discutindo sobre o andamento das obras. Nunca me omiti nas questões polêmicas, sempre me baseando na nossa convenção com a máxima imparcialidade possível, disposto a pagar o preço pelas medidas tomadas em cada situação, buscando a ética. Não me rendi às tentações comuns a pessoas na minha situação como o uso de táticas fáceis agradando a pessoas estratégicas para manter meu posto de síndico, fazendo olho grosso às irregularidades que fatalmente se cruza nessa jornada.
Assim como existe aquele dizer popular "a vida imita a arte" podemos dizer que "o condomínio imita a política", com todas aquelas peculiaridades que estamos acostumados a acompanhar nos noticiários, só que em escala reduzida. Existe o análogo para tudo em nossa realidade, o poder Legislativo seriam os proprietários, o presidente é representado pelo síndico, o judiciário poderia ser comparado com os conselheiros e o povo pelos moradores do prédio, inquilinos inclusos. Aqui testemunhei o jogo de interesses entre grupos, táticas de politicagem, alianças e oposição, corrupção, complôs, a omissão do povo, acusações pertinentes, acusações infundadas, enfim tudo o que costumamos ver nos jornais. Em particular para mim posso afirmar que foi uma experiência única e só me resta agradecer pela oportunidade e confiança depositada em mim por esses dois anos, espero ter contribuído para o aprimoramento das práticas da administração e na questão da ética, além dos resultados visíveis a olho nu.
Embora, na minha humilde opinião, essa eleição não tenha sido representativa de fato devido ao enorme número de procurações que insistem em aparecer nas nossas assembléias a cada dois anos, aceito seu resultado principalmente por acreditar na democracia e nas convenções estabelecidas pelas pessoas para se decidir pelos seus líderes. Existem falhas, mas é o que temos no momento, a correção delas depende do amadurecimento de seus integrantes.
Gostaria de agradecer pelos apoios sinceros recebido durante todo esse tempo, pela paciência para os que possuem ponto de vista divergente e pela união empenhada no processo de reforma, de minha parte só me resta continuar atuando em defesa dos interesses dos condôminos como Conselheiro a partir de abril sempre na certeza de que nunca me omitirei. Obrigado.

Atenciosamente,


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Fabriciu A. V. Benini
Síndico 2007-2009