sábado, 5 de dezembro de 2009

Ponto de vista sobre afirmações de que os eleitores são palhaço. (texto citava a bolsa de Dilma)

  Bom dia companheiros!
  Em função dos e-mails encaminhados pelos companheiros Arthur e Marivaldo, cuja opinião já adianto de antemão respeito muito, gostaria de estar colocando um pouco do meu ponto de vista a respeito da tentativa inconsciente que existe de se colocar o povo brasileiro na condição de vítima. É importante lembrar que quem coloca os supostos políticos indignos no poder é o próprio povo brasileiro, e no nosso caso existe uma agravante, pois supostamente somos os formadores de opiniões das massas, estamos em posição de liderança em nosso ambiente de trabalho, além disso é comum testemunhar no dia a dia eventos que podemos dizer que são até comuns onde há grande analogia aos escândalos que ocorrem em Brasília. Por exemplo, quem nunca burlou uma lei de trânsito para tirar uma vantagem pessoal momentânea? Um ato inocente, que não prejudica ninguém. Do meu ponto de vista os políticos fazem em Brasília exatamente o que a maioria dos cidadãos fazem em suas vidas, só que em proporções maiores, para mim eles são um reflexo do que o povo que o elegeu são.
  Essa tentativa em colocar as pessoas na condição de vítima atrapalha o processo de amadurecimento que a nação vem passando nos últimos anos, são transformações profundas que, como tudo deve ser, é mais lento do que gostaríamos que fosse. São argumentos como o de insinuar que somos palhaços que vemos pessoas, que trabalham, usar isso para justificar alguma falcatrua na sua profissão, eles dizem, "Eu vou ficar fazendo tudo certo enquanto os políticos metem a mão no nosso dinheiro?? Eu não sou palhaço!! Eu vou fazer também.", acabamos entrando em um ciclo vicioso que se auto-alimenta um com o erro do outro.
  Todos temos vontade de mudar com tudo isso, ninguém aguenta mais tanto escândalo, mas precisamos fazer nossa parte também e com certeza não é se fazendo de vítima, é dando o exemplo para os que estão abaixo de nós nos copie. Vamos assumir nossa parcela de responsabilidade nessas coisas e tentar mudar com ações efetivas.

Fabriciu A. V. Benini
Rotary Clube São Carlos - Pinhal*

* Este artigo não reflete a opinião do Rotary Clube Pinhal, sendo somente um ponto de vista do autor.

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